Saturday, May 16, 2009

Troca de Legenda

A permanecer o “fica aqui ou vai pra lá” de filiados partidários que trocam de legendas a pedido do “chefe”, em pouco tempo teremos um só partido político em São Caetano do Sul: o do prefeito. Partido mãe que carrega atrás de si a fileira desenfreada de partidos prosélitos, sem qualquer dignidade e respeito ao eleitor, cada vez mais asfixiado e isolado da política local. Com exceção do PSOL, que pouco representa na cidade – primeiro por não ter representação na Câmara Municipal – segundo por inexistir politicamente, já que metade de seus membros emigrou do PT. O próprio PT que, com apenas um vereador, esquece-se da origem em troca de algum beneficio e torna-se o filho prosélito a fazer parte da irmandade. Inexiste oposição em São Caetano, não pela vontade do povo, mas pelo poder real. O poder legislativo talvez tenha suas razões, das quais discordo, para não se opor aos poderosos do Paço Municipal. Está atrelado e comprometido no mesmo barco do executivo. A administração Raimundo Leite, da qual honradamente me orgulho de ter participado, cujo símbolo era representado por uma flor que simbolizava a “CRUZADA DE AMOR À CIDADE”, num apelo de união das famílias – cujos frutos posteriormente colhidos - sofreu oposição ferrenha do ex-tri prefeito comandada pelo seu maior líder, o ex- Vereador Osvaldo Martins Salgado, coadjuvado por um jornal local sem qualquer credibilidade, ávido de noticias aleivosas. Durante sua gestão, Raimundo teve na Câmara Municipal a oposição de alguns políticos desleais, movidos pelo ódio e pela inveja. Seguiam-lhe todos os passos. Gravavam, fotografavam e anotavam tudo o que ele falava e fazia. Publicavam-se noticias sensacionalistas de qualquer cidadão, desde que o mesmo se chamasse Raimundo: se havia brigado com a mulher, ou tido qualquer entrevero com vizinhos, era motivo de reportagem em letras garrafais na primeira pagina, com infâmias aleivosias, sem escrúpulo algum, com o único objetivo de confundir a população que já se esquecera das cizânias do passado. Foi destratado e injuriado pelos adversários. Sua vida particular foi investigada, virada ao avesso, às vezes ultrajada, sem que nada ficasse provado. No mesmo ímpeto de raiva, inveja e ódio fizeram com Campanella e Massei. No entanto, mal-grada a intenção inópia e voraz de seus opositores, eles prosseguiram administrando a cidade sem lhes dá qualquer resposta às infâmias recebidas. O respeito, a confiança e a admiração que o povo lhes atribuíram foram suficientes para fazer-lhes calar. Hoje, graças à educação, o respeito e a cultura política do povo de São Caetano do Sul, não vemos este tipo de insânia.

Os políticos se reeducaram ou sentiram vergonha na cara? Aceito as duas hipóteses!

José Miranda Filho
Advogado, ex-chefe de Gabinete da Administração Raimundo Cunha Leite.

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